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O Brasil lidera o ranking global de pessoas que sofrem de ansiedade, segundo a OMS, e esse é um dos principais motivos que levam muitos a buscar apoio psicológico. Mas como reconhecer os sinais de ansiedade? E como ela se manifesta na prática clínica?
De acordo com o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição), existem vários subtipos de Transtornos de Ansiedade, todos caracterizados por medo e ansiedade excessivos. O medo está relacionado à reação imediata de luta ou fuga diante de uma ameaça real ou percebida. Já a ansiedade se manifesta como a antecipação de uma ameaça futura, preparando o corpo para um perigo, o que inclui comportamentos de cautela ou esquiva.
A ansiedade é geralmente descrita como um estado emocional desagradável, voltado para o futuro e desproporcional à realidade. Inclui sintomas físicos como taquicardia, hiperventilação, tremores, tensão muscular e sudorese. Além disso, pode impactar habilidades sociais, causar insônia, dificultar a concentração e prejudicar a qualidade de vida. É comum que as pessoas desenvolvam comportamentos de fuga ou esquiva para tentar controlar esses eventos futuros, que são percebidos como aversivos. Os relatos são frequentemente acompanhados de sentimentos de angústia, medo, insegurança e mal-estar.
É crucial analisar cada caso individualmente para entender o padrão comportamental de cada pessoa. Indivíduos “ansiosos” podem se comportar de maneiras muito distintas, dependendo de sua história de vida e das tentativas de evitar uma situação temida ou seus sintomas aversivos. Em alguns casos, esses comportamentos são adaptativos, mas em outros, podem interferir no cotidiano e na exposição a contextos importantes. É nesse ponto que a ansiedade se torna uma queixa clínica.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é um distúrbio psicológico caracterizado por uma preocupação excessiva e constante com diversas questões do cotidiano, mesmo quando não há motivo real para tal. Pessoas com TAG costumam vivenciar ansiedade em níveis elevados e de forma persistente, afetando negativamente sua capacidade de realizar atividades diárias. Esse estado de preocupação é difícil de controlar e geralmente se estende por um período de seis meses ou mais, abrangendo aspectos como trabalho, saúde, relacionamentos e outras áreas da vida.
Os sintomas do TAG vão além da preocupação excessiva, incluindo também sinais físicos como fadiga, tensão muscular, irritabilidade, dificuldade de concentração e problemas de sono. Esses sintomas podem levar a um desgaste emocional significativo, impactando a qualidade de vida da pessoa.
A fobia social, também conhecida como transtorno de ansiedade social, é uma condição caracterizada por um medo intenso e persistente de situações sociais ou de desempenho em que a pessoa possa ser avaliada pelos outros. Esse medo vai além da timidez ou do nervosismo comum em contextos sociais, tornando-se debilitante e interferindo significativamente na vida diária. Indivíduos com fobia social temem ser humilhados, rejeitados ou julgados negativamente, o que pode levá-los a evitar interações sociais, como falar em público, conhecer novas pessoas ou até mesmo participar de reuniões familiares.
Os sintomas da fobia social incluem ansiedade intensa antes, durante e depois de situações sociais, juntamente com manifestações físicas como suor excessivo, tremores, batimentos cardíacos acelerados e rubor facial. A preocupação constante com a possibilidade de cometer erros ou parecer inadequado pode causar isolamento social e prejuízos na vida profissional e pessoal.
A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por ataques súbitos e intensos de medo ou desconforto, conhecidos como ataques de pânico. Esses episódios são marcados por sintomas físicos e emocionais que podem ser extremamente debilitantes, como palpitações, falta de ar, sudorese, tontura, sensação de desmaio, e a impressão de que algo terrível está prestes a acontecer. Muitas vezes, as pessoas que sofrem de síndrome do pânico podem sentir como se estivessem tendo um ataque cardíaco ou perdendo o controle, o que aumenta ainda mais o seu medo durante os ataques.
Os ataques de pânico podem ocorrer sem aviso prévio e, por vezes, sem um motivo aparente, o que leva muitas pessoas a desenvolverem um medo intenso de ter novos ataques, resultando em um comportamento de evitação. Esse medo pode se expandir, limitando as atividades diárias e interferindo significativamente na qualidade de vida.
A agorafobia é um transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo intenso de estar em situações ou lugares onde a fuga pode ser difícil ou constrangedora, ou onde a ajuda pode não estar disponível em caso de um ataque de pânico ou outro episódio de ansiedade. Esse medo pode levar a pessoa a evitar lugares públicos como shoppings, transportes públicos, ou até mesmo sair de casa sozinha. A agorafobia frequentemente se desenvolve após episódios de pânico, com a pessoa começando a associar certos ambientes ou situações com o desconforto físico e emocional experimentado durante os ataques.
O impacto da agorafobia pode ser significativo, limitando severamente a capacidade da pessoa de realizar atividades diárias e manter uma vida social ativa. Muitas vezes, o transtorno leva a um isolamento progressivo, onde a pessoa se restringe ao ambiente mais seguro e previsível, como sua casa.
Olá! Sou Amanda Coelho, formada em psicologia desde 2022 pela Universidade do Oeste Paulista (SP) condecorada com honra ao mérito devido, pós-graduanda em Psicologia Clínica. Trabalho com sessões de psicoterapia a partir da abordagem da análise do comportamento, com o público de adultos e idosos residentes no Brasil ou exterior.
Tenho grande paixão pelo meu trabalho, e minha maior realização é auxiliar meus pacientes a desenvolverem autonomia para lidar com suas questões, bem como consciência de seus valores, permitindo-lhes viver uma vida mais alinhada com esses princípios.